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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Refletindo sobre a música na adoração


TEXTO BÍBLICO: Ef. 5.18,19

Estamos hoje em tempo de adoração. Por isso mesmo, faz-se necessário pararmos para refletir em algumas coisas que fazem parte de nossa adoração. Principalmente no uso que fazemos da música. Algumas coisas sobre a música na adoração devem ser levadas em conta hoje:

1) A música é veículo. Em si mesma ela não é adoração.

É, antes, meio pelo qual os crentes transportam os sentimentos mais profundos do seu coração ao coração de Deus. É método de expressão de nosso amor a Deus. O método, contudo, nunca deve substituir a essência da adoração.

2) Devemos guardar-nos contra a familiaridade da música.

É fácil demais reunir-nos com outros cristãos e cantar os grandes cânticos da fé. Com freqüência os cultos de cânticos de uma igreja são apenas tradição e ritual, em vez de adoração e louvor. Percebe-se isso não só entre os cristãos mais tradicionais, mas também entre cristãos que se consideram não tradicionais. Muitas vezes os tradicionais se acham simplesmente declamando palavras em vez de louvar a Deus da profundeza do coração. O mesmo se pode dizer dos que cantam músicas mais modernas, não tradicionais. Cantam músicas bíblicas familiares a eles, mas esses cânticos perderam a essência da adoração sincera. Devemos precaver-nos contra a familiaridade da música[1].

3) A verdadeira adoração está arraigada na graça de Deus e não no desempenho do homem.

Portanto, devemos tomar todo o cuidado para jamais permitirmos que a música seja simplesmente vitrina de nosso talento. O objetivo da verdadeira adoração é a glória de Deus – jamais a grandeza de nossos talentos. A música é arte que deveria ser bem harmonizada a fim de expressar a majestade de Deus.

A música que produz adoração será participativa por natureza. A verdadeira adoração não tem espaço para um coração espectador; o âmago da adoração está no coração que participa. A adoração não pode sentar-se nas tribunas de honra da igreja observando o desempenho dos mais talentosos.


[1] TIPPIT, Sammy, Digno de Adoração. São Paulo, Vida, 1992, p.117-128.

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