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APARTIR DE NOVEMBRO

segunda-feira, 5 de março de 2012


RETRATO DE MÃE 

Dom Ramon Angel Jara


Uma simples mulher existe, que

Pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus;

e pela constância de sua dedicação, tem muito de Anjo;

Que, sendo moça, pensa como uma anciã;

Sendo velha, age com toda força da juventude;

Quando ignorante, sabe desvendar melhor que qualquer sábio

os segredos da vida;

Quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que a amam;

Rica, empobrece-se, para que seu coração não sangre

ferido pelos ingratos... 

Forte, estremece ao choro de uma criancinha;

Fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões;

Viva, não lhe sabemos dar valor ,

Porque à sua sombra todas as dores se apagam;

Morta, tudo que somos e tudo o que temos 

Daríamos para vê-la de novo e dela receber um aperto de seus braços e uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que eu diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum, porque eu a vi passar no meu caminho.


fonte:http://www.declamadoresdepoesiaevangelicas.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de março de 2012


O Espelho
Mostre-me sua agenda
E lhe mostrarei onde está seu tesouro
Mostre-me suas ações
E lhe mostrarei suas verdades
Mostra-me sua perseverança
E lhe mostrarei seu futuro
Mostra-me suas palavras
E lhe mostrarei seu coração
Mostra-me sua ousadia
E lhe mostrarei seu alcance
Mostra-me seus medos
E lhe mostrarei seus caminhos
Mostra-me sua fé
E lhe mostrarei a grandeza de suas obras
Mostra-me seu amor
E lhe mostrarei o tamanho do seu Deus

PASSARINHO TRISTE

Pássaro triste, tardo no trinado,
Sequer sem repetir seu repertório,
Por que o teu silêncio de velório,
Nessa gaiola tua, em tom dourado?


Estarás triste ou hás de estar cansado
De tanto canto por ninguém ouvido?
Ou, por tentar o vôo, estás ferido
Das grades onde estás aprisionado?


Quem das aves calou a voz mais bela?
A saudade? Só pode ser por ela,
Que vem do ninho por detrás da serra...


Mas em teus olhos a esperança é certa:
Quando esquecerem a gaiola aberta,
Hás de voar de volta à tua terra!
Autor: Antonio Costta