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APARTIR DE NOVEMBRO
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Dê uma olhada em Cantora Cristiany Pessoa
segunda-feira, 5 de março de 2012
RETRATO DE MÃE
Dom Ramon Angel Jara
Uma simples mulher existe, que
Pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus;
e pela constância de sua dedicação, tem muito de Anjo;
Que, sendo moça, pensa como uma anciã;
Sendo velha, age com toda força da juventude;
Quando ignorante, sabe desvendar melhor que qualquer sábio
os segredos da vida;
Quando sábia, assume a simplicidade das crianças;
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que a amam;
Rica, empobrece-se, para que seu coração não sangre
ferido pelos ingratos...
Forte, estremece ao choro de uma criancinha;
Fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões;
Viva, não lhe sabemos dar valor ,
Porque à sua sombra todas as dores se apagam;
Morta, tudo que somos e tudo o que temos
Daríamos para vê-la de novo e dela receber um aperto de seus braços e uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que eu diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum, porque eu a vi passar no meu caminho.
fonte:http://www.declamadoresdepoesiaevangelicas.blogspot.com/
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poesia para mãe
quinta-feira, 1 de março de 2012
O Espelho
Mostre-me sua agenda
E lhe mostrarei onde está seu tesouro
E lhe mostrarei onde está seu tesouro
Mostre-me suas ações
E lhe mostrarei suas verdades
E lhe mostrarei suas verdades
Mostra-me sua perseverança
E lhe mostrarei seu futuro
E lhe mostrarei seu futuro
Mostra-me suas palavras
E lhe mostrarei seu coração
E lhe mostrarei seu coração
Mostra-me sua ousadia
E lhe mostrarei seu alcance
E lhe mostrarei seu alcance
Mostra-me seus medos
E lhe mostrarei seus caminhos
E lhe mostrarei seus caminhos
Mostra-me sua fé
E lhe mostrarei a grandeza de suas obras
E lhe mostrarei a grandeza de suas obras
Mostra-me seu amor
E lhe mostrarei o tamanho do seu Deus
E lhe mostrarei o tamanho do seu Deus
Autor: JUNIOR DELLA MEA
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PASSARINHO TRISTE
Pássaro triste, tardo no trinado,
Sequer sem repetir seu repertório,
Por que o teu silêncio de velório,
Nessa gaiola tua, em tom dourado?
Estarás triste ou hás de estar cansado
De tanto canto por ninguém ouvido?
Ou, por tentar o vôo, estás ferido
Das grades onde estás aprisionado?
Quem das aves calou a voz mais bela?
A saudade? Só pode ser por ela,
Que vem do ninho por detrás da serra...
Mas em teus olhos a esperança é certa:
Quando esquecerem a gaiola aberta,
Hás de voar de volta à tua terra!
Autor: Antonio Costta
sábado, 11 de fevereiro de 2012
O VALOR DA AMIZADE
Rejeita-se a amizade de um cão?
De um pobre coitado que lhe oferta a mais pura dedicação?
Pois então, imagina como fica um humano coração,
Se alguém lhe dispensa a amizade carinhosamente ofertada,
Como se os mais puros sentimentos fossem nada.
Entendam, agora, o porquê da negra sombra
Que caiu sobre mim, tornando meu semblante pesado,
Apagando o brilho que em meus olhos era notado,
Transformando meus lábios em pedra,
Que não riem, pois só a tristeza medra.
Pessoas rudes, presas à satisfação imediata dos sentidos,
Bradam: Tudo isso por uma amizade? Duvido!
- Isso é amor não correspondido.
Por fim, o bronco terá pronunciado, despercebido,
Uma grande verdade.
Pois, o amor de uma amizade tem a essência da fraternidade,
Nobre sentimento, com o qual Jesus
Determinado e corajoso submeteu-se à cruz,
Por amor fraterno à ingrata humanidade.
Mas ainda é rara exceção,
Aquele cuja humana condição
Diferencia o que vem da alma,
Do que é apenas sensualidade.
Ó Deus, permita-me usar mais a razão,
Pois estou à mercê do meu coração,
Que, ferido, precisa de paz e calma.
MANOEL A. DE ALMEIDA ( Copyright 2010 - Direitos Autorais Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro, RJ)Rejeita-se a amizade de um cão?
De um pobre coitado que lhe oferta a mais pura dedicação?
Pois então, imagina como fica um humano coração,
Se alguém lhe dispensa a amizade carinhosamente ofertada,
Como se os mais puros sentimentos fossem nada.
Entendam, agora, o porquê da negra sombra
Que caiu sobre mim, tornando meu semblante pesado,
Apagando o brilho que em meus olhos era notado,
Transformando meus lábios em pedra,
Que não riem, pois só a tristeza medra.
Pessoas rudes, presas à satisfação imediata dos sentidos,
Bradam: Tudo isso por uma amizade? Duvido!
- Isso é amor não correspondido.
Por fim, o bronco terá pronunciado, despercebido,
Uma grande verdade.
Pois, o amor de uma amizade tem a essência da fraternidade,
Nobre sentimento, com o qual Jesus
Determinado e corajoso submeteu-se à cruz,
Por amor fraterno à ingrata humanidade.
Mas ainda é rara exceção,
Aquele cuja humana condição
Diferencia o que vem da alma,
Do que é apenas sensualidade.
Ó Deus, permita-me usar mais a razão,
Pois estou à mercê do meu coração,
Que, ferido, precisa de paz e calma.
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