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APARTIR DE NOVEMBRO

quinta-feira, 1 de março de 2012


PASSARINHO TRISTE

Pássaro triste, tardo no trinado,
Sequer sem repetir seu repertório,
Por que o teu silêncio de velório,
Nessa gaiola tua, em tom dourado?


Estarás triste ou hás de estar cansado
De tanto canto por ninguém ouvido?
Ou, por tentar o vôo, estás ferido
Das grades onde estás aprisionado?


Quem das aves calou a voz mais bela?
A saudade? Só pode ser por ela,
Que vem do ninho por detrás da serra...


Mas em teus olhos a esperança é certa:
Quando esquecerem a gaiola aberta,
Hás de voar de volta à tua terra!
Autor: Antonio Costta

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